I. Forma de prestação do serviço:
Os CAPS, nas suas diferentes modalidades, são serviços de saúde de caráter aberto e comunitário e integram a Rede de Atenção Psicossocial (RAPS). São constituídos por equipes multiprofissionais, atuam sob a ótica interdisciplinar e realizam, prioritariamente, atendimento às pessoas com sofrimento ou transtorno mental, incluindo aquelas com necessidades decorrentes do uso de álcool e outras drogas, seja em situações de crise ou nos processos de reabilitação psicossocial. O atendimento é especializado, em regime de tratamento intensivo, semi-intensivo e não intensivo, e orientado conforme necessidade identificada no Plano Terapêutico Singular (PTS).
São atividades comuns nos CAPS:
» Atendimento a grupo de familiares: reunião de famílias para criar laços de solidariedade entre elas, discutir problemas em comum, enfrentar as situações difíceis, receber orientação sobre diagnóstico e sobre sua participação no projeto terapêutico.
» Atendimento individualizado às famílias: atendimentos a uma família ou a membro de uma família que precise de orientação, acompanhamento em situações rotineiras, ou em momentos críticos.
» Tratamento medicamentoso: tratamento realizado com remédios chamados medicamentos psicoativos ou psicofármacos.
» Atendimento psicoterápico: encontros individuais ou em grupo onde são utilizados os conhecimentos e as técnicas da psicoterapia.
» Atividades comunitárias e de suporte social (projetos de inserção no trabalho, articulação com os serviços residenciais terapêuticos, atividades de lazer, articulação com a rede).
» Oficinas culturais
» Visitas domiciliares
» Desintoxicação ambulatorial: conjunto de procedimentos destinados ao tratamento da intoxicação/ abstinência decorrente do uso abusivo de álcool e de outras drogas.
» CAPS i: Atenção a crianças e adolescentes (0 a 18 anos) com transtornos mentais graves e/ou persistentes; bem como crianças e/ou adolescentes com uso ou abuso de álcool e outras drogas (0 a 16 anos).
» CAPS II: Atenção a pessoas com transtorno mental grave e persistente (a partir dos 18 anos).
» CAPS AD III: Atenção a pessoas com necessidades relacionadas ao consumo de álcool, crack e outras drogas (a partir de 16 anos). Possui leitos para permanência 24 horas por até 14 dias para desintoxicação, ajustes no tratamento ou suporte psicossocial.
II. Requisitos e documentos necessários para acessar o serviço
Ser morador da Região Distrital Norte Eixo-Baltazar ou a área de abrangência das 12 Unidades de Saúde do SSC do GHC. Os requisitos e documentos necessários para acessar os serviços são: Cartão SUS; comprovante de residência; documento de identificação do usuário e do responsável legal (qualquer documento que contenha data de nascimento e nome da mãe); cadastro na UBS de Referência.
III. Etapas para o processamento do serviço:
CAPSi: crianças e adolescentes chegam ao Serviço encaminhados pelas Unidades de atenção primária, pelas emergências de saúde mental e pelas Unidades de internação psiquiátrica infanto juvenis, através do sistema informatizado GERCON, da SMS da PMPA. São acolhidos e iniciam processo de avaliação e construção de projeto terapêutico singular em conjunto com as crianças, os adolescentes, seus familiares e cuidadores.
CAPS II: O acesso ao serviço se dá por acolhimento agendado através do encaminhamento das Unidades de Saúde da Atenção Primária ou através da nota de alta após internação em unidade psiquiátrica
CAPS AD III: Para novos atendimentos ocorre a modalidade “portas-abertas” de segunda a sexta-feira entre 7h e 19h, sem a necessidade de agendamento ou encaminhamentos. Os atendimentos individuais e atividades coletivas acontecem conforme Plano Terapêutico Singular (PTS) de cada usuário. Para facilitar o acesso e primeiro atendimento no acolhimento, nenhum documento se faz necessário. Para próximas consultas será solicitado documento de referência da Unidade de Saúde.
IV. Prazo para prestação dos serviços
Após realizar acolhimento, o usuário, familiar e/ou cuidador recebem informações sobre o tratamento e agenda para a primeira consulta com profissional que irá iniciar o Plano Terapêutico Singular (PTS).
V. Tempo de espera para atendimento
Após acolhimento e avaliação, inicia-se de imediato o processo de construção de Projeto Terapêutico Singular (PTS). Em casos de maior urgência os profissionais de saúde poderão indicar prioridade no acolhimento e recursos para melhor auxiliar em cada situação.
VI. Formas e mecanismos de comunicação com o solicitante do serviço
A comunicação ocorre através de assembleia de usuários, caixa de manifestação da ouvidoria, por telefone, WhatsApp, e-mail e presencialmente através do acolhimento.
VIII. Formas e mecanismos de comunicação com o usuário
A comunicação ocorre nos espaços de assembleia de usuários, visitas domiciliares, por telefone, e-mail ou presencialmente através do acolhimento.
IX. Mecanismo de consulta, por parte dos usuários, acerca das etapas, presentes e futuras, esperadas para a realização do serviço solicitado, inclusive estimativa de prazos.
Informações poderão ser efetivadas diretamente com os profissionais que realizam acompanhamento, assistentes administrativos do serviço, presencialmente ou em contatos por telefone ou WhatsApp. Solicitações referentes a demandas gerais do serviço também podem ser questionadas em dias das assembleias dos usuários e familiares.
X. Tratamento dispensado aos usuários quando do atendimento
Em todos os serviços os atendimentos prestados pelas equipes multiprofissionais primam por um cuidado humanizado, centrado na pessoa, visando à integralidade e à equidade da atenção à saúde do indivíduo e/ou de seus familiares na busca da resolução dos seus problemas, de acordo com o PTS estabelecido e pactuado com usuário e cuidadores. Também é oferecido atendimento a usuários em situação de crise.
XI Elementos básicos para o sistema de sinalização visual das unidades
A identificação de cada um dos serviços prestados está sinalizada, externamente, com símbolos específicos para representar cada uma das redes de atenção ao SUS. Murais e sinalização de entradas e saídas ocupam espaços estratégicos de cada uma das instalações. Todos os profissionais trabalham identificados com crachá institucional. Para visitas domiciliares, os profissionais utilizam jaleco de cor branca e veículos com placa de identificação do Grupo Hospitalar Conceição.
XII. Acessibilidade, limpeza e conforto
Nos serviços de saúde as instalações buscam estar de acordo com as condições sanitárias e de conforto indicadas nas Normas de Segurança e Saúde no Trabalho, com disciplina os preceitos de higiene e de conforto especialmente no que se refere as salas de atendimento e acolhimento, recepção, instalações sanitárias (incluindo banheiro para pessoa com necessidades especiais ou cadeirantes), refeitórios, cozinhas e outros. Para oferecer conforto, integridade e segurança, estão contemplados: serviço de higienização diário, no mínimo duas vezes ao dia; bebedouro; boa iluminação; separação adequada de resíduos.
XIII. Procedimentos alternativos para atendimento quando o sistema informatizado se encontrar indisponível
Os atendimentos serão realizados e registrados em prontuário de papel, devidamente organizados no serviço. Consultas a exames e outros procedimentos que necessitem do sistema serão reagendados e combinados para outro dia conforme solicitações individuais. O atendimento aos usuários não é interrompido.
Outras Informações Importantes
» Com o objetivo da formação em serviço para qualificar profissionais da saúde para atender às necessidades do SUS, conforme as realidades locais e regionais, todos os serviços da GSC acolhem estudantes dos Programas Residência Médica e Residência Multiprofissional em Saúde que são acompanhados por preceptores, orientadores de campo e pelas equipes de saúde dos cenários de prática dos Programas de Residência. O CAPS também conta em sua equipe com estagiários de outras instituições de ensino.
» De acordo com as diretrizes e o Plano Anual para Formação do GHC, os trabalhadores recebem incentivo e liberações à promoção interna de atividades para formação, nas equipes de trabalho e/ou no incentivo individual para atividades externas conforme a disponibilidade de recursos e hierarquização de prioridades definidas pela Diretoria.
» Além do CAPS AD III GHC, as Unidades de Saúde locais estarão disponíveis para procura de atendimento ou informações sobre o tratamento por problemas relacionados ao uso de crack, álcool e outras drogas. Em casos de urgência e emergência as Emergências Psiquiátricas do Município (PACS ou IAPI) com funcionamento 24 horas estão disponíveis para atendimento.
UNIDADES DE SAÚDE MENTAL:
CAPS I - infantil
Rua Dom Diogo de Souza, 429, Bairro Cristo Redentor - Porto Alegre – RS, CEP 91350-000
Contato: (51) 3366.1429 (WhatsApp) / 3340.1238
E-mail: capsighc@ghc.com.br
Horário de funcionamento: de segunda a sexta feira, das 8h às 18h
CAPS II - adulto
Endereço: Rua Marco Polo, 278, Bairro Cristo Redentor - Porto Alegre – RS, CEP 91350-280
Contato: (51) 3337.0726 (WhatsApp) / 3337.0641
E-mail: capssmghc@ghc.com.br
Horário de funcionamento: de segunda a sexta feira, das 8h às 18h
CAPS AD III - álcool e drogas
Endereço: Av. Carneiro da Fontoura, 57, Bairro Jardim São Pedro - Porto Alegre - RS/CEP 91040-170
Contato: (51) 3345.1888 (WhatsApp) / 3345.1759
E-mail: capsadghc@ghc.com.br
Horário de funcionamento: 24 horas/dia
Acolhimento das 7h às 19h
Caso queira se manifestar sobre o serviço prestado
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